José Walter Toledo Silva
A mídia noticia hoje que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária passou a proibir a venda de pilhas, brinquedos e sorvetes nas farmácias, mantendo a permissão para venda de cosméticos, tesouras de unha, pentes, chupetas, mamadeiras, preservativos, dentre outros produtos.
A justificativa para tal proíbição é que a venda dos itens agora proíbidos faria com que as farmácias deixassem de oferecer serviços de saúde, como aplicação de injeções.
Este parece-me um claro exemplo de regulamentação excessiva que prejudica o consumidor, as famácias, os fabricantes de todos os produtos vendidos em uma farmácia.
Prejuízo aos consumidores porque estes deixam de encontrar num só local os produtos até então disponíveis, inclusive durante fins-de-semana, e porque a eliminação de alguns produtos no ponto de vendas pressiona a alta de custos e preços de vendas sobre os produtos restantes.
Prejuízo às farmácias porque a restrição acarreta aumento de custos sobre os demais produtos, diminuição de rentabilidade e produtividade.
A justificativa apresentada para a proíbição não faz sentido quando se sabe que excelentes hospitais, drogarias e farmácias, em várias partes do mundo, não descuidam da qualidade dos serviços de saúde por oferecerem ao público enorme diversidade de produtos e serviços que nada têm a ver com saúde.
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